REVISTA DE HUMANIDADES Y CIENCIAS SOCIALES

Actualidad y la importancia de su papel en la configuración de la dinámica del sistema jurídico.

A tópica e a sua importância no sistema jurídic

Autores/as

  • Marcio Vinicius Machado Ribeiro

DOI:

https://doi.org/10.58210/fprc3515

Palabras clave:

Temas, Sistema Jurídico, estudio de temas jurídicos, Aristóteles, Theodor Viehweg, práctica de las reglas

Resumen

La importancia del tema para el ordenamiento jurídico es fundamental, pues a través de él accedemos a información esencial que sirve de base al razonamiento jurídico, así como base para resaltar su propósito dentro de la dinámica del ordenamiento jurídico. De esta manera, presentaremos información histórica y filosófica importante sobre el tema, así como conceptos y definiciones para la práctica de normas.
Destacamos la importancia del análisis sistémico y las diferentes fases del Sistema Jurídico y su surgimiento. Obtendremos las bases para analizar el ordenamiento jurídico tomando como ideas filosóficas textos jurídicos que constituyen un Sistema Jurídico que atiende a las expectativas humanas. Dicho esto, vamos a abordar cuestiones filosóficas como una forma de rescatar el tópico y el modo de pensar jurídicamente por excelencia, partiendo del sentido opuesto entre la importancia del problema y el sistema para orientar el razonamiento jurídico.
Así, podemos tener cuestiones que resolver jurídicamente a través de premisas, que dirigen los problemas concretos. Estas premisas, que pueden no ser ciertas y no dirigir la solución al problema, son parte de la cuestión de resolver el problema a través de la hermenéutica, siendo la argumentación el factor de transparencia más importante para llegar a una solución al problema.
El estudio de los temas jurídicos tiene varias fuentes, pero todas ellas están enfocadas al análisis de la filosofía y teoría del derecho. Este trabajo tiene como objetivo discutir el tema en Argumentación Jurídica, y también exponer el enfoque del pensamiento sistemático y su diferencia en relación al pensamiento problemático.
Para Theodor Viehweg, el tema tiene un sesgo en el Derecho con la práctica de la argumentación, y hasta el siglo XVII fue una forma explícita de argumentación en el Derecho.
El presente estudio tiene como premisa el levantamiento de un análisis de los grandes filósofos que hicieron reflexionar sobre la comprensión del tema. Tema antes de Aristóteles, luego Cicerón, Vico y Theodor Viehweg.

Citas

ABBOUD, Georges. Processo Constitucional Brasileiro. 2. ed. São Paulo: Thomson Reuters Brasil, 2018.

ADEODATO, João Maurício. Uma teoria retórica da Norma Jurídica e do Direito Subjetivo. 2. ed. São Paulo: Noeses, 2014.

ADEOTADO, João Maurício. Uma crítica retórica a retórica de Aristóteles. In: ADEODATO, João Maurício (org.) A Retórica de Aristóteles e o Direito – Bases clássicas para um grupo de pesquisa em retórica jurídica. Curitiba: Editora CRV, 2014.

ALEXY, Robert. Teoria da argumentação jurídica. 2.ed. São Paulo: Landy, 2006.

ARISTÓTELES. Tópicos: dos argumentos sofísticos. São Paulo: Nova Cultural, 1987.

ARISTOTLE. Rhetoric. I, 3, 1358a-1358b. The works of Aristotle, trad. W. Rhys Roberts, Col. Great Books of the Western World. Chicago: Encyclopaedia Britannica, 1990, v. 8, p. 598.

ATIENZA, Manuel. As razões do direito: teorias da argumentação jurídica. Trad. Maria Cristina Guimarães Cupertino, 2. ed. São Paulo: Landy editora, 2002.

ATIENZA, Manuel. As razões do direito: teorias da argumentação jurídica. Tradução de Maria Cristina Guimarães Cupertino. 3. ed. São Paulo: Landy, 2003.

ATIENZA, Manuel. Derecho y argumentación. Bogotá: Universidad Externado de Colombia, 2001.

BARROSO, Luís Roberto. Direito constitucional contemporâneo: os conceitos fundamentais e a construção do novo modelo. 4. ed. São Paulo: Saraiva, 2013.

BERTI, Enrico. As Razões de Aristóteles. Tradução: Dion Davi Macedo. São Paulo: Loyola, 2002.

BONAVIDES, Paulo. Curso de Direito Constitucional. São Paulo: Malheiros, 2004.

BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Ação Direta de Inconstitucionalidade n. 3510 de 29 de maio de 2008. Relator Ministro Ayres Britto. “Constitucional. Ação Direta de Inconstitucionalidade. Lei de Biossegurança. Impugnação em bloco do art. 5. da Lei n. 11.105, de 24 de março de 2005 (Lei de Biossegurança). Pesquisas com células-tronco embrionárias. [...] Improcedência total da ação.” Disponível em: https://redir.stf.jus.br/paginadorpub/paginador.jsp?docTP=

AC&docID=611723 Acesso em: 25 jan. 2023.

BRASIL. Lei 9.882, de 3 de dezembro de 1999. Dispõe sobre o processo e julgamento da argüição de descumprimento de preceito fundamental, nos termos do § 1o do art. 102 da Constituição Federal. Diário Oficial da União. Brasília, 6 mar. 1999. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9882.htm. Acesso em: 10 jun. 2021.

BAUMAN, Zygmunt. Globalização: As consequências humanas. 1. ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1999.

BRITO, Alexis Augusto Couto de. Princípios e Topoi: A abordagem do Sistema e da Tópica na ciência do Direito. In: LOTUFO, Renan (coord.). Sistema e Tópica na Interpretação do Ordenamento. Barueri/SP: Editora Manole, 2006.

CAMARGO, Margarida Maria Lacombe. Hermenêutica e Argumentação - Uma Contribuição ao Estudo do Direito. 2. ed. Rio de Janeiro: Renovar, 2002, p. 134-135.

CLAM, Jean; ROCHA, Leonel Severo; SCHWARTZ, Germano. Introdução à Teoria do Sistema Autopoiético do Direito. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2005.

HABERMAS, Jürgen. Direito e Democracia: entre facticidade e validade, volume I/ Jürgen Habermas; tradução: Flávio Beno Siebeneichler. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1997.

KELSEN, Hans. Teoria Pura do Direito. 1ª ed Alemã. Trad. Alexandre Travessoni Gomes Trivisonno. Editora: ‎ Forense Universitária. Português 2021.

LUHMANN, Niklas. Sistemas Sociales. Lineamentos para uma teoria general. Trad. Silvia Pappe y B. Erker, bajo la coordinacíon de Javier T. Nafarrate. México: Alianza Editorial/ Universidade Iberoamericana, 1991.

DINIZ, Maria Helena. Compêndio de Introdução à Ciência do Direito. 26ª ed. São Paulo. Editora Saraiva. 2017

ROCHA, Leonel Severo. Epistemologia jurídica e democracia. São Leopoldo: UNISINOS, 1998.

TEUBNER, Gunther. O direito como sistema autopoietico. 1. ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1993.

FERREIRA FILHO, Adelino, et al. A importância do papel da Tópica na Concepção Dinâmica do Sistema Jurídico. Jornal Jurid, Bauru SP. Publicado em 2023. Disponível em: https://www.jornaljurid.com.br/doutrina/civil/a-importancia-do-papel-da-topica-na-concepcao-dinamica-do-sistema-juridico#:

~:text=A%20t%C3%B3pica%20apresenta%2Dse%20como,a%20linha%20de%20racioc%C3%ADnio%20jur%C3%ADdico. Acesso em: 30 de janeiro de 2023.

SCHALCHER, Tayana Wood. A Tópica na argumentação jurídica segundo Theodor Wiehweg. São Paulo/SP. Publicado em 2011. Disponível em: https://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/6342/A-Topica-na-argumentacao-juridica-segundo-Theodor-Wiehweg. Acesso em: 14 de maio de 2011.

ARRUDA, Lorena, et al. Teoria da Argumentação Jurídica: Análise da tópica de viehweg. Mossoró, Rio Grande do Norte. Publicado em: 2022. Disponível em: https://periodicos.ufersa.edu.br/rejur/article/view/11228/11031. Acesso em: 23 de junho de 2022.

NOTAS:

BRITO, Alexis Augusto Couto de. Princípios e Topoi: A abordagem do Sistema e da Tópica na ciência do Direito. In: LOTUFO, Renan (coord.). Sistema e Tópica na Interpretação do Ordenamento. Barueri/SP: Editora Manole, 2006, p. 192.

BRITO, Alexis Augusto Couto de. 2006, p. 177.

BRITO, Alexis Augusto Couto de. 2006, p. 190.

FERRAZ JÙNIOR, Tércio Sampaio. Introdução ao estudo do direito: técnica, decisão, dominação. 9. ed. - São Paulo: Atlas, 2016, p 288.

VIEHWEG, Theodor. Tópica e jurisprudência: Uma contribuição à investigação dos fundamentos jurídico-científicos. 5. ed. Tradução da Profa. Kelly Susane Alflen da Silva. Porto Alegre: Sergio Antonio Fabris Editor, 2008, p. 30.

BRITO, Alexis Augusto Couto de. 2006, p. 190.

VIEHWEG, Theodor. 2008, p. 22.

ABBOUD, Georges. Processo Constitucional Brasileiro. 2. ed. São Paulo: Thomson Reuters Brasil, 2018, página 298.

VIEHWEG, Theodor. 2008, p. 21.

TEIXEIRA, Denilson Victor Machado; BERWANGER, Jane Lúcia Wilhelm; MORAIS, Océlio de Jesús Carneiro de. Sistemas jurídicos: A dinâmica da técnica tópica. Rio de Janeiro: Editora Lumen Juris, 2013, p. 45.

A obra foi traduzida no Brasil por Tércio Sampaio Ferraz JÚNIOR. Foi este jurista, com efeito, o grande divulgador em território pátrio das ideias de Viehweg, especialmente através de sua obra “Introdução ao Estudo do Direito”.

ATIENZA, Manuel. As razões do direito: teorias da argumentação jurídica. 3. ed. São Paulo: Landy, 2003, p. 59-60.

ALEXY, Robert. Teoria da argumentação jurídica. 2.ed. São Paulo: Landy, 2006, p 36.

ATIENZA, M. As razões do direito, pp. 70,71 e 72. Aproveitei quase que integramente as ponderações feitas por Manuel Atienza a respeito da obra de Theodor Viehweg.

ALEXY, Robert. 2006, p 36.

ATIENZA, Manuel. Derecho y argumentación. Bogotá: Universidad Externado de Colombia, 2001, p. 45: “Viehweg caracteriza a tópica como um ars inveniendi, como uma técnica do pensamento problemático na qual o centro é ocupado pela noção de topos ou lugar comum. Isto significa que, para ele, o que importa na argumentação jurídica não é a ars iudicandi, isto é, a técnica que consiste em inferir umas proposições de outras […], senão o ars inveniendi, o descobrimento e exame das premissas.” [Tradução nossa].

MATTA, José Eduardo Nobre. O pensamento tópico: A contribuição de Viehweg para a jusfilosofia pós-positivista. Revista da EMERJ, v.4, n.15, 2001, p.1.

ALEXY, Robert. Teoria da argumentação jurídica. 2.ed. São Paulo: Landy, 2006, p.31.

VIEHWEG, Theodor. Tópica e jurisprudência: Uma contribuição à investigação dos fundamentos jurídico-científicos. 5. ed. Tradução da Profa. Kelly Susane Alflen da Silva. Porto Alegre: Sergio Antonio Fabris Editor, 2008. p. 235.

FIUZA, César. Direito civil: curso completo. 10.ed. Belo Horizonte: Del Rey, 2007, p.100.

ATIENZA, Manuel. Derecho y argumentación. Bogotá: Universidad Externado de Colômbia, 2001, p.45.

MAXIMILIANO, Carlos. Hermenêutica e aplicação do direito. 20. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2011, p. 497.

KNEALE, William; KNEALE, Martha. O desenvolvimento da lógica. 3. ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1991, p. 324.

ARISTÓTELES, 1978 apud KNEALE, William; KNEALE, Martha. 1991, p. 36.

BONAVIDES, Paulo. Teoria Geral do Estado. 10. ed. São Paulo: Malheiros, 2000.

WITTGENSTEIN, Ludwig. Investigações Filosóficas. Petrópolis: Vozes, 1994.

ATIENZA, Manuel. As razões do direito: teorias da argumentação jurídica. Trad. Maria Cristina Guimarães Cupertino, 2ª ed. São Paulo: Landy editora, 2002. p.65.

FERRAZ JR., Tércio Sampaio, op. cit. p. 290.

VIEHWEG, Theodor, op. cit. p. 89.

DINIZ, Maria Helena. Compêndio de Introdução à Ciência do Direito. ed. São Paulo: Saraiva, 2009.

VIEHWEG, Theodor, op. cit. p. 33.

Publicado

01-04-2024

Cómo citar

Machado, Marcio Vinicius. 2024. «Actualidad Y La Importancia De Su Papel En La configuración De La dinámica Del Sistema jurídico.: A tópica E a Sua importância No Sistema jurídic». Revista Inclusiones 11 (2):225-40. https://doi.org/10.58210/fprc3515.

Número

Sección

Artículos