ENTRE REIS, VERDADES E VEÚS: A (PROVÁVEL) ILUSÃO DA JUSTIÇA PROCEDIMENTAL PURA
Resumo
O presente artigo propõe-se a discorrer de forma perfunctória sobre as teorias ligadas à justiça
procedimental de John Rawls e Jürgen Habermas, confrontando-as com as recentes descobertas
trazidas pela neurociência. Para isso, inicialmente, irá se fazer um breve resumo de partes dos
trabalhos dos referidos filósofos, especificamente buscando isolar o elemento racional exigido em
cada uma das duas teorias. Após, tentar-se-á desconstruir a noção de racionalidade moderna nelas
inclusa, a partir de breves considerações acerca da concepção de racionalidade limitada de Herbert
Simon. Em seguida, buscar-se-á investigar como o homem se engana a partir dos sentidos e de
como a realidade consegue ser conhecida e quanto essa cognição limitada afeta decisões políticas.
A título de conclusão, defender-se-á a necessidade de se (re)visitar as teorias de John Rawls e
Jürgen Habermas com os instrumentos fornecidos pelos novos estudos da mente e da racionalidade
humanas.
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